sexta-feira, 8 de maio de 2015

Maioridade penal e desonestidade intelectual

(Procure no Google por "maioridade penal" e, em seguida, busque "imagens". Ali você verá centenas de exemplos da desonestidade intelectual que denuncio neste artigo.)  

"Reduzir a maioridade penal não vai acabar com a violência!", proclama o debatedor em tom veemente. Ninguém afirmou uma tolice dessas, mas o sujeito passa a detonar a frase que ele mesmo fez como se, assim, estivesse destruindo a tese da redução da maioridade penal. Um criminoso de 16 anos tem que ir para a cadeia por uma série de razões e "acabar com a violência" não é uma delas. Seja como for, essa é uma das bem conhecidas e nada honestas artimanhas empregadas em debates: atribuir à tese adversária argumentos que não foram empregados em seu favor, para dar a impressão de que ela é destruída quando tais argumentos são desmontados.
Outra artimanha é a de levar a tese adversária a um extremo jamais cogitado, tornando-a ridícula. Por exemplo: "Os que defendem a redução da maioridade penal logo estarão querendo reduzi-la novamente para 12 anos. Daqui a pouco estarão encarcerando bebês". E, assim, um rapagão de 17 anos do tamanho de um guarda-roupa, estuprador e assassino, fica parecendo tão inocente quanto uma criança de colo.

Outra, ainda, envolve a apresentação, em favor da própria tese, de um argumento competente que com ela não se relaciona. A coisa fica assim: "Nossos cárceres são verdadeiras escolas do crime, que não reeducam". Esse argumento escamoteia dois fatos importantíssimos: o de que a ressocialização é apenas uma (e sempre a mais improvável) dentre as várias causas do encarceramento de criminosos e o de que o preso não entrou para a cadeia inocente e saiu corrompido. Foi fora da cadeia que ele se desencaminhou.

Por outro lado, a pena privativa de liberdade tem várias razões. A principal, obviamente, é a de separar do convívio social o indivíduo que demonstrou ser perigoso. A segunda, por ordem de importância, é a expiação da culpa (fator que está sendo totalmente negligenciado no debate sobre o tema). Quem comete certos crimes paga por eles com a privação da liberdade. Ao sair da cadeia, dirá que já pagou sua pena, ou seja, que já acertou contas com a sociedade. A expiação da culpa é o único motivo, de resto, para que nos códigos penais do mundo inteiro as penas de prisão sejam proporcionais à gravidade dos delitos cometidos. A terceira razão da pena privativa de liberdade é o desestímulo aos crimes de maior lesividade (função de eficácia incerta, sim, mas se as penas fossem iguais a zero a criminalidade, certamente, seria muito maior). Pois é a quase impunidade assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que tem estimulado o uso de menores para a prática de muitos crimes.

O assunto é importante, bem se vê, mas pressupõe honestidade intelectual, porque a deliberação democrática fica comprometida quando o que se pretende é vencer o debate de qualquer maneira.

Link Original

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Os verdadeiros golpistas

A palavra "golpe" tanto serve para definir a tentativa de afastar o governo do poder quanto a de manter o governo no poder por meios extra-constitucionais. Portanto, na atual situação brasileira, golpista é quem quer impedir, mediante constrangimento moral, sofismas e outros mecanismos ainda mais repulsivos, que se faça uso do processo de impeachment, instrumento que a Constituição disponibiliza para situações como esta em que se encontra a República.

Os que fizeram ninho nos poderes de Estado e converteram suas convicções em receitas para ascensão funcional estão em estado de choque. Fazem companhia aos parceiros da mídia e do mundo acadêmico que se acostumaram a falar sozinhos para auditórios subjugados por uma hegemonia que tritura neurônios como uma usina de brita quebra rochas. Em pedacinhos. Nas últimas décadas, uns e outros jamais se depararam com algo semelhante. Povo na rua bradando contra seus amados ícones. Panelaços contra sua idolatrada "presidenta". Lula vaiado e se escondendo entre guarda-costas e companheiros. Rechaço popular a bandeiras vermelhas. Multidões pedindo impeachment.

Como agir diante de algo assim? Proclamar, com insistência, a elevada estatura moral do partido? Ajustar o elmo, esporear o cavalo e brandir espadas em defesa das virtudes do governo Dilma, como zelavam pela pureza feminina os cavaleiros medievais? Investir recursos na modorrenta militância de sanduba, refri e R$ 35? Apelar para a velha estratégia de desqualificar indivíduos e multidões, raças, classes sociais, pigmentação da íris? Incrível como o velho Karl Marx fez vistas grossas à importância da cor dos olhos na luta de classes, não é mesmo?

A desqualificação encontrou na acusação de golpismo o mais entoado de seus refrões. "Impeachment é golpe!". E por aí vão. Unem-se em coro colunistas, comentaristas, parlamentares e dirigentes petistas. Quem pede o impeachment da sua amada "presidenta" é golpista. E pronto. O interessante é que nenhum deles tem coragem de, em público, proclamar a elevada dignidade moral do governo, sua honra e probidade. Nenhum jornalista ou líder político escreve, fala ou mostra a cara na tevê para sustentar o insustentável. Todos sabem que a sociedade tem motivos de sobra para estar enojada do governo e de suas práticas. É muito mais fácil, então, evadir-se da encrenca pelo lado oposto, desqualificando os 63% da população brasileira que clamam pela solução racional e constitucional: o impeachment da presidente.

Não pode ser "golpe" o apelo a um instrumento constitucional, com lei própria, que só terá o efeito desejado se seguido o rito determinado pela Constituição e pela lei federal que trata especificamente do assunto. Golpista, portanto, é quem tenta impedir isso.

Longa e gloriosa vida ao instituto do impeachment!

Impeachment é o preceito constitucional que faz saber ao governante quem tem as rédeas do poder.


Exorcizar o impeachment, apresentando-o como tema dos inconformados, dos derrotados, dos opositores, dos que perderam eleições, como fez anteontem (20/04), o principal colunista do jornal Correio do Povo (N.doE.: Juremir Machado), é prestar enorme desserviço à causa da democracia e do Estado de Direito. Não é uma posição original. Os defensores do atual governo reproduzem-na aos ventos e às nuvens. Todos, em situação ideológica inversa, estariam clamando por impeachment e bradando - "Fora já!" - a quem fosse ocupante do posto.

O instituto do impeachment é uma arma posta nas mãos da sociedade, para ser usada através de suas instituições, como proteção ante o governo delinquente. É uma proteção necessária. Não é a única, mas é a mais poderosa e efetiva. Sua simples existência produz efeito superior ao da lei penal porque além de ser um instrumento jurídico, ele é, também, um instrumento político. Presente no mundo do Direito, opera como freio à potencial criminalidade dos governos.

Imagine, leitor, se, como pretendeu o colunista mencionado acima, governantes fossem inamovíveis por quatro anos. A vitória eleitoral abriria porta a toda permissividade, a todo abuso do poder. Regrediríamos a um absolutismo monárquico operado, sem restrições, nos conciliábulos partidários.

Felizmente, no Brasil, quem põe no peito a faixa presidencial veste, também, o cabresto e a embocadura da sempre possível sujeição a um processo de impeachment. A nação, efetiva titular do poder, o mantém com rédea frouxa, até o momento em que precisa acioná-lo para retomar o comando e trocar de montaria.


www.puggina.org

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15785-os-verdadeiros-golpistas.html

quarta-feira, 22 de abril de 2015

10 citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar

Da próxima vez que seu filho chegar em casa em uma camiseta do  Che Guevara, pergunte-lhe se ele sabe que o assassino cubano realmente representava. Faça-o se sentar, fale com ele, tire as vendas da ignorância de seus olhos e mostre-lhe estas citações Guevara.
Em seguida, queime a maldita camiseta.



1. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minhas mãos!  Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial! ”

2. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “

3. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessária nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução! ”

4. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão! ” (O Paredão é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram mortos por seus pelotões de fuzilamento).

5. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar. “

6. “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la. ”

7. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.

8. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme. ”

9. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor. ”

10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos. ”

Tenha cuidado para não perder as nossas 13 razões porque você deve jogar fora a sua camiseta do Che Guevara.



Fonte: 
Fonte: http://www.ihatethemedia.com/
Tradução: Emerson de Oliveira

Meu ceticismo na evolução

Já tive vários debates com evolucionistas.
Até hoje, o melhor exemplo de evolução que me apresentaram foi o de uma bactéria que sofreu mutação, se tornando resistente a antibióticos.
Mas a pergunta que fiz foi a seguinte:
"E a bactéria virou o quê?"
Resposta: "Uma superbactéria, ué".
Com isso, continuo cético com relação a origem de novas espécies por meio de mutação ou seleção natural, até que me provem o contrário.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A atuação da KGB no Brasil e a falta de interesse pela verdade*

A prova do sucesso da KGB foi ter tornado a CIA o único “judas” a ser malhado

Antes de iniciar este artigo peço, encarecidamente, que o leitor NÃO ACREDITE nas afirmações feitas aqui; pelo menos, não sem antes consultar as fontes que menciono ao final, nas quais se baseiam as minhas declarações.
Feita esta ressalva, vamos ao texto:

Professores, universitários, advogados, jornalistas, e, como não poderia ser diferente, a opinião popular, costumam afirmar que o “golpe” de 1964, no Brasil, fora realizado pela CIA, a agência de inteligência americana, e que os militares brasileiros serviram apenas como ponta de lança da ação que culminou com a destituição do então presidente, João Goulart, o Jango.

Enquanto a CIA é citada como tendo envolvimento em tudo quanto é assunto (recentemente acusada pateticamente pelo deputado petista, Sibá Machado, de estar por trás das manifestações do último dia 15 de março), diametralmente oposta a esta situação, a KGB, serviço secreto da extinta União Soviética, simplesmente é omitida de todos os debates.

Um silêncio sepulcral paira sobre as inúmeras ações realizadas pelos russos no Brasil, antes, durante e depois de 1964. E, para piorar, qualquer um que se atreva a mencionar o nome das duas entidades, que não seja um militante de esquerda, já recebe a pecha de ser conspirador.

Certamente, em qualquer guerra, todos os lados envolvidos possuem sua parcela de responsabilidade. No entanto, não é o que se percebe nas falas e nos escritos relacionados às atuações da CIA e da KGB no Brasil – fato que por, si só, já torna este episódio no mínimo curioso.

Deixo uma pergunta: Se em 1964 estávamos vivendo o período da “Guerra Fria”, então, por que só é cogitada a participação americana no Brasil, enquanto a participação russa sequer é levada em conta? Só o fato de que inúmeros brasileiros recebiam treinamentos na então União Soviética, em Cuba e até mesmo na China já é motivo suficiente para se supor que a KGB estivesse, àquela época, planejando uma infiltração no Brasil.


Por outro lado, é inegável que os Estados Unidos tivessem interesse na vitória dos militares no combate ao comunismo. No entanto, a ação de tomada do poder por estas bandas foi concebida e executada exclusivamente pelos próprios brasileiros, embora os EUA estivessem na retaguarda, caso alguma coisa desse errado.

Para justificar a participação física dos americanos no golpe (ou contragolpe) de 1964, usam-se documentos supostamente atribuídos ao governo dos Estados Unidos, naquela que ficou conhecida como a “Operação Thomas Mann” ou “Operação Toro”.
Pois bem. Ocorre que tais documentos divulgados exaustivamente por toda a imprensa brasileira foram forjados pela espionagem tcheca no ano de 1964. A propósito, a agência tcheca chamava-se STB (Serviço Secreto da Tchecoslováquia) e trabalhava em parceria com a KGB que atuava no Brasil desde 1961.

O nome do autor da fraude, que inclusive escreveu um livro relatando tudo, é Ladislav Bittman. Ele chefiava o serviço de desinformação da Tchecoslováquia na América do Sul. Em seu livro “The KGB and Soviet Disinformation”, Bittman declara: “Queríamos criar a impressão de que os Estados Unidos estavam forçando a Organização dos Estados Americanos (OEA) a tomar uma posição mais anticomunista, enquanto a CIA planejasse golpes contra os regimes do Chile, Uruguai, Brasil, México e Cuba [...]. A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana; incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”.


Embora as revelações de Ladislav Bittman tenham se tornado públicas no ano de 1985, a imprensa brasileira nada publicou a respeito. Talvez por ignorância ou, quem sabe, por não querer que a opinião pública viesse a tomar conhecimento da mentira que durante anos enganou o povo brasileiro. Por esta razão, continuamos perpetuando um engodo que já foi, há muito, desmascarado.


*Artigo originalmente publicado na revista Foco Carajás, edição 38 de jan/fev de 2015.

Fontes para pesquisa:

Livro: The KGB and Soviet Disinformation - an insider’s view  (Ladislav Bittman)
Vídeo importantíssimo: “A KGB nos arquivos da Tchecoslováquia”.(Mauro Abranches via YouTube)

Site com informações sobre a Operação Thomas Mann: http://www.ternuma.com.br/esquerda.htm. 

quinta-feira, 26 de março de 2015

O sangue que maquia a história*

DESTRUIR O PRESENTE É A COISA
MAIS IMPORTANTE EM UMA REVOLUÇÃO
 


É comum hoje em dia atribuir-se ao termo “revolucionário” ou “revolução” as mais altas honrarias, como se o revolucionário fosse alguém à frente do seu tempo, um desbravador corajoso, um inovador contumaz ou aquele que luta contra a opressão social em defesa dos menos favorecidos.
“Jesus Cristo foi um grande revolucionário”, dizem alguns por aí.
“Vamos revolucionar o mundo através da educação”, asseguram campanhas governamentais demagógicas.
Fala-se como se toda revolução impulsionasse a humanidade rumo a um mundo de liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, a história registra o que de fato costuma ocorrer durante o desenrolar do processo revolucionário. Nada de flores!
Seguramente, o espaço deste artigo não é suficiente para aprofundar o tema, no entanto, a revolução, propriamente dita, é um movimento de revolta contra um poder estabelecido, que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais, à custa de muito sangue. É o resultado inevitável provocado pela mentalidade revolucionária. Ou seja, para que uma revolução aconteça é necessário que se ponha fogo no estopim e é aí que os ideólogos revolucionários (a elite que conduz as massas) surgem em meio às brumas dos acontecimentos.
Tais mentores são homens que se consideram portadores de uma iluminação inequívoca, capaz de mudar toda a estrutura social e implantar uma nova era de “progresso” e “igualdade” e cujas mentes são assim definidas pelo filósofo brasileiro Olavo de Carvalho:
“Mentalidade revolucionária é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura”.
O filósofo e escritor espanhol, José Ortega y Gasset, certa vez escreveu: “Nas revoluções, a abstração tenta sublevar-se contra o real: por isso o fracasso é consubstancial às revoluções.”
Dentre as inúmeras barbáries cometidas pela sanha revolucionária, em várias épocas, um episódio pouco divulgado chama a atenção e sintetiza exatamente o que foi exposto até aqui.
Em 1794, durante a Revolução Francesa – no auge do ‘Reino do Terror’ – soldados marcharam pela região da Vendéia, caçando (literalmente) todos os camponeses que haviam se levantado contra o governo revolucionário em Paris.
Sob o comando do general Louis-Marie Turreau, doze “colunas infernais” receberam ordens para matar qualquer um que vissem pela frente (incluindo mulheres, crianças e animais). Milhares de pessoas foram massacradas a sangue frio e, para que não restasse pedra sobre pedra, várias fazendas e aldeias acabaram incendiadas.
Histórias como esta, não são meros acidentes de percurso, mas o destino inevitável de uma revolução quando posta em prática. Para o revolucionário, o que importa mesmo é destruir o agora, apostando que das cinzas do terror e do caos, um futuro muito melhor possa emergir. Mera utopia!
A história revolucionária que nos é apresentada muitas vezes não condiz com a realidade e, longe de ser uma apologia ao heroísmo, defender revoluções (e seus mitos) apenas fomenta a barbárie e o totalitarismo, ainda que se doure a pílula.
É como bem nos alertou o apóstolo São Paulo numa de suas cartas: “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.

*Artigo originalmente publicado na revista Foco Carajás, edição 38 de jan/fev de 2015.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sim! Existem coisas exclusivas para homens e mulheres. Cada um na sua!

Homens e mulheres não são iguais; são diferentes e complementares. E esta é a grande graça da vida.
Sei que parece chover no molhado mas, atualmente, – e como nos alertava G.K. Chesterton – chegou o tempo de provarmos aos homens que a grama verde, é verde.

Assista a este vídeo.


Afinal, o que querem os 'neoliberais'?



Nota do blog:
O texto a seguir é longo, mas muito instrutivo. Ele serve para mostrar que é preciso conhecer alguns conceitos sobre economia antes de chamar alguém de 'neoliberal'.
Não seja um papagaio repetidor de jargões.
Discordo das teses evolucionistas apresentadas no texto, mas, economicamente, o texto é muito esclarecedor.
 Leia!






Neoliberal. Vai dizer que você nunca ouviu essa palavra por aí?

- Fulano é neoliberal. Beltrano é tão neoliberal que daqui a pouco irá querer privatizar até a mãe.
Normalmente a gente lê pelos cantos que o neoliberalismo é o principal culpado pelos grandes males da humanidade. É dele a culpa pela falta d'água nas torneiras, e pelas crianças que dormem nos bancos das praças, e pelas comidas que não chegam às mesas dos lares, e pelos lucros dos grandes banqueiros. Aliás, lucro - tá aí uma palavra difícil de desassociar de neoliberal. É complicado respeitar uma teoria quando ela passa a impressão de ser uma mera ideologização do lucro, não é mesmo? Vai dizer que quando você escuta falar nessa palavra, neoliberalismo, a primeira impressão que lhe vem à cabeça não é um cara bem vestido, sentado numa poltrona imensa, usando um chapéu-coco e fumando um charutão, no topo de um prédio empresarial no centro de uma grande metrópole? Ou é isso ou então você invariavelmente irá lembrar das privatizações do Fernando Henrique. É batata!

Neoliberalismo tem essa imagem de gente rica querendo meter a mão na grana alheia, de submissão aos interesses norte americanos e dos grandes banqueiros internacionais. É uma dessas palavras que carregam duzentas toneladas nas costas; já nasceu palavrão.


Em frente a tudo isso, é difícil pensar que uma filosofia que passa uma imagem tão mesquinha e egoísta, interessada apenas no modo como as pessoas ganham dinheiro, que queira transformar tudo em mercadoria, possa reunir gente interessada em discutir problemas sérios que afetam especialmente os mais pobres, como a desigualdade social, ou a fome, ou ainda o meio ambiente. Mas acredite, é possível. E a primeira coisa a saber é: não, eles não se chamam neoliberais.

Grave isso - você nunca verá um liberal se chamando de neoliberal. Esqueça. Normalmente quando você ataca um liberal usando essa palavra, a impressão que passa pra ele é que você não faz a mais remota ideia do que esteja falando. É como falar para um fã de história em quadrinhos que ele curte gibi. Você já começou errado.

Agora, pare para pensar em outra palavra: liberalismo. A gente é capaz de passar uma vida inteira tendo acesso a todos os assuntos do mundo e só ouvir falar nesse negócio uma única vez - naquela aula entediante de história, numa tarde chuvosa de verão, quando um cara com uma peruca esquisita posava de perfil, numa foto preto-e-branco, na mesma página em que eram facilmente identificáveis as expressões livre mercado, mão invisível e Adam Smith. Além disso, sobra pouca coisa. Liberalismo passa uma impressão de ser uma palavra tão fora de moda, com cheiro de teoria velha, que não raramente a gente não tem nem interesse em entendê-la porque supõe que algo melhor - uma atualização, um upgrade - já tenha sido inventado na forma de outra teoria. É algo que à primeira vista soa tão antigo que, na dúvida, a gente sepulta a ideia e imagina que alguém que defenda esse papo deixe de ser liberal para subitamente se tornar neoliberal ou qualquer coisa parecida.
Mas antes de falar um pouco mais sobre liberalismo é preciso entender o significado de outra palavrinha: mercado.



Não, não se trata de um deus mercado - não há nenhuma divindade nessa história. Também não é aquilo que se faz na bolsa de valores. Mercado é a soma da rede de trocas feitas por cada um de nós - uma rede absolutamente complexa e interativa. Eu, você, o seu vizinho, a cabeleireira da esquina, o borracheiro, o cara que vende pipoca. Não é preciso ter um mercado para fazer parte do mercado. Também não é preciso vender nada. Quando você troca as suas moedas por um quilo de tomate, está inserido dentro dessa grande bolha chamada mercado, mesmo que não queira. A mesma coisa acontece quando você assina um pacote de internet ou quando compra um livro. Não dá pra escapar. Por que mão invisível? Porque todos agem por conta própria. Não há uma direção pré-estabelecida, alguém que vá ditando os rumos do caminho. Parece paradoxal, mas nesse processo cada um de nós procura satisfazer as próprias necessidades e as necessidades de outras pessoas, e isso tudo ao mesmo tempo. Todo mundo serve e todo mundo é servido. Quando você troca as suas moedas por um quilo de carne, o faz interessado exclusivamente no seu jantar. Mas quando toma essa ação, invariavelmente serve aos interesses do açougueiro - que, longe de estar interessado no seu jantar, agora pode trocar as suas moedas por algo que lhe interessa, como comprar um punhado de pão ou algumas garrafas de cerveja.

Mas não vá pensando que essa engenharia toda é uma invenção dos teóricos liberais - esse processo faz parte da natureza humana desde muito tempo. E mesmo em regiões onde isso foi proibido - como em países comunistas, ou quando há um grande controle econômico - o mercado continua existindo, ainda que de forma informal. Você, definitivamente, não tem como extermina-lo. A menos que extermine a humanidade.

Não se sabe como começou, mas há pelo menos 100 mil anos os seres humanos trocam seus excedentes com outros seres humanos com a qual não possuem qualquer relação. Sabe-se que há 82 mil anos, no coração do Marrocos, os seres humanos haviam sido capazes de passar conchas Nassarius de mão em mão ao longo de inacreditáveis duzentos quilômetros até o interior - foi a gênese daquilo que a gente conhece hoje popularmente como comércio.

Por que adquirimos o hábito pela troca? A resposta pode estar na sua mesa de jantar. O primatólogo britânico Richard Wrangham defende que o domínio do fogo teve um profundo efeito na nossa evolução. E a razão para isso é simples - mais do que permitir aos nossos antepassados o desenvolvimento de cérebros maiores, cozinhar também predispôs os seres humanos a trocar diferentes tipos de alimentos. Essa certamente foi a chama para o nascimento disso tudo que estamos falando aqui. Desde cerca de 45 mil anos as pessoas que habitavam a Eurásia ocidental tinham, de forma progressiva, revolucionado o seu conjunto de trocas (na Rússia, há 28 mil anos as pessoas eram enterradas com roupas decoradas com milhares de contas de marfim trabalhosamente esculpidas; joias feitas há 18 mil anos com conchas do Mar Negro nos revelam trocas ao longo de centenas de quilômetros na Ucrânia). Houve mais invenções entre 80 e 20 mil anos do que no milhão de anos anteriores. E nos 10 milênios seguintes as trocas se acentuariam: anzóis, todo tipo de utensílios domésticos, trigo, ovelhas, dinheiro. O mercado, mais do que a invenção de uma mente ávida em explorar a humanidade, é um fenômeno da natureza humana.

Você já deve ter entendido a questão aqui. Quando os liberais clamam por livre mercado estão advogando pela defesa de todo esse processo sem a interferência de um ente superior. E isso acontece porque eles usualmente são céticos em relação ao poder - querem os governantes distantes desse jogo porque entendem que a concentração de poder nele promove 1) uma influência imoral, 2) atrai o interesse de agentes econômicos privilegiados - grandes banqueiros, empresários, industriais - interessados não apenas em usar os governos para injustamente atrapalhar a concorrência e criar uma elite hegemônica, mas para enriquecer ilicitamente e consolidar-se como ativos políticos, e 3) costuma gerar efeitos econômicos negativos em toda sociedade, mesmo quando utiliza um discurso cheio de boas intenções. Como disse o vencedor do Nobel, o economista austríaco Friedrich Hayek, "descentralizar o poder corresponde, forçosamente, a reduzir a soma absoluta de poder, e o sistema de concorrência é o único capaz de reduzir ao mínimo, pela descentralização, o poder exercido pelo homem sobre o homem". Lembra do açougueiro? Pois é. Entre todas as opções possíveis para um jantar, você o escolheu livremente e ele livremente lhe vendeu um quilo de carne. Cada centavinho que você deixou nas mãos dele é uma espécie de cédula eleitoral, onde você democraticamente o empodera, anunciando para os demais membros dessa complexa rede de trocas que o açougueiro é uma figura confiável, que sua carne é de boa procedência, que o atendimento lhe foi muito bem quisto. No momento em que o governo entra nesse processo, taxando abusivamente e concedendo benefícios para a concentração econômica de uma marca qualquer de carne (e isso me soa familiar!), esse processo deixa de ser livre.


Mas existe algum lugar onde seja possível encontrar esse mercado inteiramente livre? A resposta você já deve imaginar: não. Apesar disso, é preciso entender que, ao contrário do que aquele seu professor de história disse em certa ocasião, não existe esse papo de mundo capitalista homogêneo. Cada país ao redor do globo é construído a partir de diferentes instituições políticas e econômicas - ora com maior repressão ao mercado, ora mais livre, ora mais receptivo à propriedade privada, ora mais invasivo. A soma dessas instituições inclusivas usualmente explicam o sucesso ou o fracasso econômico de um país - mas esse é assunto para outro momento.

Antes de tentar entender melhor sobre o que defendem os liberais, é preciso entender aquilo que eles não defendem - liberais não defendem as grandes corporações, os banqueiros, o governo americano, as guerras, o consumo desenfreado, a destruição da natureza, que se salve grandes indústrias à beira da falência com dinheiro de impostos, bombas de democracia, a burocracia governamental, a perpetuação das elites, a ditadura militar, os maus tratos no ambiente de trabalho e as relações promíscuas de grandes empresários com o governo. Se você chegou até esse ponto do texto, também já deve ter entendido que a mera privatização não é necessariamente uma obra do liberalismo - não há nada mais antiliberal do que testemunhar um governante leiloando uma concessão a um empresário-amigo para monopolizar ou cartelizar um setor altamente restritivo à concorrência.

Por fim, mas não menos importante, absolutamente nada disso é possível sem que se defenda que cada indivíduo seja dono do seu próprio nariz - afinal de contas, não é possível esperar que ocorra um mercado livre quando as pessoas não são livres, não é mesmo? Como diz o poeta liberal português Fernando Pessoa, no liberalismo "o indivíduo tem o direito de pensar o que quiser, de exprimir o que pensa como quiser, e de pôr em prática o que pensa como quiser, desde que essa expressão ou essa prática não infrinja diretamente a igual liberdade de qualquer outro indivíduo". Liberais entendem que são os próprios indivíduos, e não os governos, que devem tomar conta de suas vidas; e que ninguém deve ser subjugado por conta da cor de sua pele, do seu gênero, da sua orientação sexual, da sua religião, ou pelos seus gostos pessoais.


Evidentemente é impossível resumir algo tão complexo num espaço curto como esse. Mas para o bem ou para o mal, essa não é uma filosofia criada para tratar dos interesses mesquinhos de um patrão fictício ou da avareza de um milionário qualquer. Em Viena, na Virgínia, em Chicago, há vida além desse neoliberalismo infantiloide que entope a boca de gente que adora transformar tudo num Fla-Flu, sem o menor compromisso em entender os processos econômicos que tanto critica. Ame ou odeie, liberalismo é sobre pessoas, sobre os homens e mulheres que cruzam as esquinas a cada momento em todos os cantos do planeta - feito eu e você; é sobre gente comum que encara cada segundo de seu tempo acreditando ter o controle de sua vida em suas mãos.


Link original:  http://www.brasilpost.com.br/rodrigo-da-silva/afinal-o-que-querem-os-ne_b_6624320.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O virtuoso

A mentira tem perna curta, barba branca e nove dedos.
Na imagem, só discordo que o Brasil tenha acordado.



Decisão revolucionária


Luana Piovani realista


A "mágica" da evolução biológica

No artigo Nasce a evolução biológica, publicado na Folha de São Paulo, em 02/02/2014, Salvador Nogueira iniciou assim o artigo: 

“Mais um dos mistérios que cercam a origem da vida parece ter sido decifrado por um quarteto de cientistas na Alemanha. Eles basicamente descobriram como a evolução pode ter recebido o pontapé inicial da natureza, sem nenhuma ajuda externa.

Talvez surpreenda, sobretudo para aqueles que se apegam a expressões “curinga” como “complexidade irredutível” para se esquivar do problema científico do surgimento da vida, o fato de a solução encontrada pelos pesquisadores — e testada em laboratório — ser de uma simplicidade franciscana.”

A pesquisa em questão Heat flux across an open pore enables the continuous replication and selection of oligonucleotides towards increasing length, de Moritz Kreysing et al foi publicada na Nature Chemistry.

Quase parei de ler o artigo do Salvador Nogueira depois desses dois parágrafos: um jornalista científico falando em “mistérios”, que a evolução não precisa de ajuda externa, e que os defensores do Design Inteligente se apegam à “complexidade irredutível” como “curinga” para se esquivarem do problema científico da origem da vida. A primeira é que em ciência não se fala de mistérios, a segunda é afirmar que a evolução não pode ser dirigida é beirar a onisciente, e nada mais falso sobre a última: nós do Design Inteligente entendemos a complexidade da questão – o status quo das pesquisas sobre a origem da vida está carente de evidências e pródiga de especulações e pesquisas tentando comprovar esses “mistérios” sobre a origem da vida: nada de “mágica”.



Será que a evolução pode ter recebido o pontapé inicial da natureza, sem nenhuma ajuda externa? Será que a origem da vida é coisa muito simples e falta muito pouco para entendermos a coisa toda? Será que estamos quase lá? Os microporos quentes seriam realmente os mecanismos para a formação dos precursores da vida – a replicação do DNA? 

O experimento foi elaborado para imitar os microporos de rochas quentes em um suposto ambiente da Terra primitiva há bilhões de anos atrás. O que vimos, e reitero o que expressei no blog do Salvador Nogueira – o experimento, sem querer querendo, demonstrou – processos estritamente naturalistas não são capazes de ter originado a primeira vida, antes, como nos demais casos de experimentos sobre a origem da vida – é imperativo ter uma mente por detrás de todo o processo.

Os pesquisadores imitaram esses microporos usando tubos de vidro microcapilares. Para esta hipótese funcionar, o microporo deve estar quente em uma extremidade e frio na outra. Quando uma das extremidades foi aquecida, os pesquisadores permitiram que água com fragmentos de DNA dissolvidos, de tamanhos variados, gotejassem através desses tubos de vidro microcapilares. Os fragmentos maiores de DNA foram os que começaram a replicar usando o gradiente de água quente e fria. Interessante, isso parece muito com uma técnica usada em biologia - a reação em cadeia de polimerase (Polymerase Chain Reaction, em inglês), que multiplica a fita de DNA. Esta técnica passa por ciclos de aquecimento e esfriamento para copiar os filamentos de nucleotídeos com as bases fornecidas. À medida que os ciclos ocorrem, altas concentrações de cadeias de um específico nucleotídeo se formam.

A “coisa muito simples” e o “falta muito pouco para entendermos a coisa toda” não é tão simples assim, e falta muito para compreendermos o que pode ter originado a vida: um dos maiores mistérios científicos insolúvel até aqui. Para os que defendem a visão de algum tipo de nucleotídeo primeiro para a origem da vida, é mister lembrar que existem vários requisitos para que esta pré vida ocorra na Terra primitiva. Primeiro, é preciso grandes concentrações de bases, substratos para a formação de cadeias de nucleotídeos (para agir como catalizador), e que as bases estejam organizadas em uma ordem funcional específica. Além disso, e o mais importante dos que querem explicar a origem da vida por processos estritamente naturalistas – é que isso teria de ser um processo não dirigido, irracional, cego e aleatório. Não foi o caso do experimento: tinha mente por detrás do experimento guiado e controlado.

Perguntas que devem ser feitas sobre esta pesquisa/experimento – ela preencheu os requisitos acima? Os pesquisadores forneceram altas concentrações de bases livres, mas de onde elas vieram na água da Terra primitiva? Antes da replicação, é preciso que filamentos de DNA existam. De onde eles vieram na Terra primitiva, e por que já estavam formados? Além disso, é preciso pressupor a existência de outras formações moleculares nesta Terra primitiva, muitas delas teriam que ser moléculas muito reativas, destruindo os filamentos de DNA desprotegidos. 

O que parece ser uma simplicidade franciscana é, na verdade, extremamente complexo. Até onde sabemos cientificamente, nenhuma lei natural especifica as sequências significativas de nucleotídeos. Muito menos a aleatoriedade cria sequências funcionais de informação. Como que este hipotetizado gradiente frio/calor de replicação se acoplou em um sistema de replicação baseado em proteína? Por que DNA se replicaria para formar a vida? Por que um processo não guiado, irracional, cego e aleatório criaria a vida a partir do DNA? 

Quando afirmei que o experimento é design inteligente em ação, é porque os pesquisadores tinham um objetivo em mente: demonstrar a hipótese de uma técnica natural tipo reação em cadeia de polimerase através de um aparato intencional e inteligentemente planejado para tal! Só que tudo, do começo ao fim, foi um processo iniciado e verificado por mentes. E mentes brilhantes que gastaram muitos anos de pesquisas focalizadas para chegar a um sistema como esse. Intrinsecamente, o que fica patente é que este experimento demonstra que mentes, em vez de evolução química não dirigida, aleatória e cega, estavam agindo. Por isso afirmei, design inteligente em ação e diante de nossos olhos!

Embora interessante, a pesquisa mostra mais uma vez a fraqueza epistêmica das explicações estritamente naturalistas, pois a elaboração intencional da hipótese e do aparelho objetivando um fim específico demonstra que a mais plausível explicação para a primeira vida na Terra é o design inteligente.

Origem da vida – mysterium tremendum! E apesar de todas as teorias e pesquisas sobre ela, os cientistas honestos dizem: nós ainda não sabemos como se originou a vida na Terra!


Link original:
http://pos-darwinista.blogspot.com.br/2015/02/a-magica-da-evolucao-biologica.html

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Seja sincero...

Você conhece ou já ouviu falar do Foro de São Paulo? 
Você sabe qual a real dimensão desta aliança na América latina?

NÃO (    )
SIM  (    )




Se você respondeu que NÃO, mas gostaria de saber do que se trata, pesquise sobre o assunto,  que você está apenas 24 anos atrasado (inclusive a logomarca acima está desatualizada, pois o maldito Foro já está na 20ª edição).