sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O HILÁRIO ANTÔNIO


Cuma? E eu achando que as coisas deveriam ser às claras. 
Explica isso melhor, meu caro Hilário, senão vai queimar o filme.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O AMOR É LINDO...

Não entendeu? Clique aqui...

CRISE NO LEGISLATIVO

Do blog de Laércio Ribeiro

A Câmara Municipal de Marabá pode estar diante de uma crise intestina sem precedentes. A guerra campal em que se transformou a sessão da última terça-feira (20), com vereadores digladiando entre si, e trocando acusações consideradas graves, não apenas arranhou a imagem do Legislativo Municipal, mas colocou o parlamento de Marabá diante de um sério problema. Esta é a opinião quase unânime de quem acompanhou o tenebroso episódio, quando o próprio presidente da Casa e outros dois vereadores por pouco não vão às vias de fato.

“Nós entendemos que as denúncias que foram feitas aqui são graves e precisam ser apuradas, do contrário, a Casa pode ficar desmoralizada”, arrazoa a vereadora petista Antônia Albuquerque, a Toinha.

As denúncias a que ela se refere, e que serviram de estopim para o imbróglio de terça-feira, foram feitas pelo presidente da Câmara, Nagib Mutran, o Nagibinho (PMDB), contra seus pares Antônio Hilário Ribeiro, o Antônio da Ótica (PR) e Gerson do Rosário Varela, o Gerson do Badeco (PHS).

Nagib disse na sessão que Antônio da Ótica está se locupletando na administração municipal, a quem aluga caminhões caçamba de sua propriedade, cadastrados em nome de “laranjas”. Com relação a Gerson do Badeco, o presidente da Câmara o acusa de estar envolvido num esquema de cobrança de propinas existente entre agentes do DMTU (Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano).


Ouvido pela reportagem, Gerson do Badeco negou as acusações e disse que Nagib errou e precisa se retratar. “O presidente está tomando uma atitude indelicada. Ele está errado e tem que voltar atrás e pensar no que ele falou”, aconselhou o parlamentar, concordando em que o caso seja investigado.

Antônio da Ótica, sem negar nem admitir fundamento nas denúncias contra ele, se defendeu fazendo uma espécie de desabafo. Disse que votou em Nagib quando ele foi candidato a prefeito, mas não votaria mais. “Aqui, vereador nenhum é pai de ninguém, nem patrão de ninguém. O vereador que não sabe guardar segredo, não serve pra ser vereador. E fazer parte da mesa não quer dizer que é mais vereador que os outros”, declarou ele, dando a entender que Nagib fora seu confidente nas questões que agora lançava aos quatro ventos.

Indagada sobre a contenda entre os vereadores, a vice-presidente da Câmara, Irismar Sampaio (PR), que presidia a sessão no momento dos desentendimentos, considera que foi um acidente de percurso, ocasionado por descontrole dos que o protagonizaram. Segundo ela, houve excessos, que poderiam ter sido evitados, sobretudo em respeito às pessoas que estavam participando da sessão e não tinham nada que ver com aquilo.

Se referindo à postura de Nagib, como representante maior do Poder Legislativo, Irismar disse que ele precisa ser exortado. “Diante do que houve, eu acredito que deve haver um redirecionamento, um ajuste, na conduta da direção desse parlamento, porque nós não podemos permitir que questões intrínsecas do colegiado venham ser expostas para a comunidade da forma que foi hoje”, ponderou.

ALGUÉM JÁ VIU ISSO?

Recesso na saúde. Antes não tinha, agora tem!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ABORDAGEM TRUCULENTA DO DMTU GERA PROTESTOS DE POPULARES

Agentes do DMTU - Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano - abordaram anteontem (20), na esquina da Avenida Castelo Branco com a Rua Alfredo Monção (encontro dos Bairros Laranjeiras e Cidade Nova) um condutor que estaria prestando serviço irregular como mototaxista. Segundo um dos agentes, o motoqueiro não quis acatar a ordem de apreensão do veículo e acabou revoltando-se com os fiscais que chamaram uma viatura da polícia ao local da confusão.

Mas, na versão de populares que testemunharam o episódio, o que houve foi uma ação quase policial dos agentes que chegaram a "agogar" o condutor. Revoltado diante do despreparo dos fiscais, o motoqueiro trocou empurrões e xingamentos com os agentes. O vídeo abaixo foi registrado logo após o início da troca de gentilezas. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

BARCELONA: UMA GOLEADA SOBRE
O FUTEBOL BRASILEIRO

Eu tinha muita esperança de que o jogo decisivo entre Barcelona e Santos fosse, na pior das hipóteses, uma partida acirrada - até porque se tratava da final do Mundial de Clubes da Fifa. Mas o que se viu foi um massacre tático e técnico do time catalão sobre os "Meninos da Vila" e isso me deixou profundamente preocupado. Não gosto de bajular clubes europeus, mas a verdade tem que ser dita.

Se você torce pra outro time (assim como eu) e ficou feliz com a derrota santista, acho que você deveria se preocupar também.  

Será que o seu time, no lugar do Santos, faria melhor? 
Muito provavelmente, não.

Foto: Yuriko Nakao/Reuters
Não faria pelo simples fato de que, hoje, o nosso futebol (que por décadas foi considerado o melhor do mundo) ficou reduzido ao individualismo, abraçando esquemas extremamente defensivos e cada vez mais estáticos. 
A partida do Santos, de Neymar e Ganso, foi apenas o reflexo do tipo de jogo praticado no Brasil nos últimos anos. E olha que o Santos é tido como exemplo de futebol arte. (Vamos ter que rever nossos conceitos.)
Se o que a equipe paulista joga é futebol arte, então, como chamar aquilo que o Barcelona está jogando?

É bem verdade que a equipe de Muricy Ramalho entrou em campo com medo do adversário e com clara intenção de não ser goleada. Faltou ousadia tanto para o técnico como para os jogadores. 
A coletividade, a troca rápida de passes em triangulações e a alternância de posições dentro de campo pelo Barcelona deram um nó no elenco paulista que não pode fazer nada, a não ser torcer para que o jogo acabasse logo e com o placar pouco dilatado. E, de fato, 4 a 0 foi pouco. O renomado jornalista Juca Kfouri acredita que 7 a 1 teria sido o placar mais condizente com a realidade da partida. Foi uma lição.

Por falar em lição, aqui no Brasil, fundamentos básicos como domínio de bola e 
passes; noções de cobertura e movimentação (jogar sem a bola) perderam espaço para a "filosofia" de técnicos imediatistas que preferem jogar sempre com o "regulamento debaixo do braço" e conquistar os pontos dos campeonatos a qualquer custo, sem avaliar os prejuízos que esta prática esteja trazendo. 

Mas, a culpa pelo retrocesso do futebol brasileiro não cai apenas sobre os treinadores. Estes, são vítimas dos dirigentes dos clubes que cedem à pressão de patrocinadores e, principalmente, da própria torcida. Tais dirigentes usam a demissão como um recurso para aplacar os ânimos de torcedores revoltados com a situação do time. É cíclico. 

Técnico no Brasil precisa mostrar serviço logo. Não há tempo para planejar (com exceção do Galvão do Águia de Marabá que tem tempo de sobra mas, não planeja nada). 
Aqui no Brasil os times não jogam pra ganhar; jogam pra não perder. Se rolar um empatezinho tá de bom tamanho. 

Os espanhóis demonstraram no Mundial do Japão que resgataram o bom e velho futebol coletivo (e ofensivo) que encantou o público e consagrou grandes equipes no passado; como as s
eleções do Brasil nas copas de 70 e 82, o badalado "Carrossel Holandês" de Cruiff em 74 (derrotado na final de forma surpreendente para a Alemanha de Beckenbauer e Gert Muller). Aliás, o enterro do futebol arte começou nessa final (Alemanha x Holanda de 74) e culminou naquele Itália 3x2 Brasil em 1982 no dia em que Paolo Rossi aprendeu a jogar. Depois desse período, nasceu o tal "futebol de resultados" onde, 1x0 jogando feio e dando chutão virou goleada e motivo de aplausos.

Temos que mudar radicalmente a forma como vemos o futebol, pois, se depender dessa bolinha que estamos apresentando, vai ser difícil convencer as próximas gerações de que um dia fomos chamados de "país do futebol". 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AINDA RECOLHENDO OS CACOS

Após a derrota no plebiscito de domingo passado (11) tenho encontrado dificuldades para me conformar com o resultado das urnas, embora respeite a decisão da maioria. O fato de respeitar não me impede que eu discorde e muito menos me conforme. Aliás, inconformismo é uma termo que não deve fazer parte do dicionário da população da capital, mas, fazer o quê?
O fato é que a divisão do Pará aconteceu; precisa agora oficializar.


Já estou do lado de cá, faz tempo...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O ABISMO É LOGO ALI

Há quem diga que a causa emancipacionista está perdida.
No entanto, perder ou ganhar faz parte do jogo democrático do qual todos os paraenses terão que participar no próximo domingo (11). Como não sou peru de Natal para morrer em véspera, vou acreditar até o último momento no que penso ser a melhor e a mais viável possibilidade de desenvolvimento regional: a divisão do Pará.

Meu voto será para demonstrar todo meu inconformismo com a situação em que o nosso estado chegou e, principalmente, por não vislumbrar nenhuma saída deste abismo que foi cavado ao longo dos anos.

Foto extraída do Facebook Pró-Carajás
Esta é a hora do paraense demonstrar amor por sua terra e, principalmente, por sua gente. Não apenas o "Pará-Belém", mas o Pará que abrange boa parte da região norte do País, onde muitos sentem na pele a dor do descaso e falta de comprometimento de governos cada vez mais distantes e inviabilizados economicamente. 

Abrir mão de parte do território com o objetivo nobre de melhorar a qualidade de vida de todos os paraenses será, sem dúvida, uma demonstração de amor e tanto que só fará bem e não trará prejuízos. É preciso despir-nos de egoísmos e vaidades afim de que haja desenvolvimento social, econômico e político em todas as regiões deste que tem sido apenas um colosso pobre e adormecido.

Votar "Não" é manter tudo exatamente como está. Tanto é verdade que, ao longo deste período eleitoral, nenhum plano de reestruturação e desenvolvimento estadual foi apresentado. Não nos deram esperança nenhuma de futuro - além desta realidade que todos nós bem conhecemos. É nisso que vamos apostar? 

Podem até continuar escavando o abismo, só não contem com minha pá para isso. Não sou masoquista.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ZENALDO ESPALHA MENTIRA PARA DESESTABILIZAR CAMPANHA DO "SIM"

O deputado que encabeça a frente do "Não", Zenaldo Coutinho, espalhou na internet a falsa notícia de que o publicitário Duda Mendonça teria "largado" a campanha do "Sim". Esta notícia acabou sendo passada adiante (principalmente, pelas redes sociais) como se o marqueteiro tivesse abandonado o lado emancipacionista. 

Ouvido por este blog, o deputado João Salame disse que tudo não passou de uma grande mentira.


"O Duda não abandonou a campanha. Ele simplesmente cumpriu sua agenda aqui na região e teve que viajar para honrar outros compromissos. Nós tínhamos pleno conhecimento disso". Disse ele.

Ainda, de acordo com Salame, o publicitário Duda Mendonça - em todo o período que atuou à frente da propagando do "Sim" - sempre agiu de forma extremamente profissional. Esclareceu.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MORRE MARCELO MORHY

Do blog de Laércio Ribeiro

Marabá perdeu, na madrugada desta segunda-feira (5/12), um de seus bons talentos musicais. O artista Marcelo Morhy Guedes morreu, vítima de acidente automobilístico. Marcelo era filho querido da escrivã de polícia Pedrina Maria Morhy Guedes, lotada na Seccional da Nova Marabá.


Em postagem na internet, Morhy deixou escrito: "Sou aventureiro, namorador, brincalhão e amigo..."
E, em outro momento, postou: "Um tocador de violão, ñ pode parar".
O corpo do artista está sendo velado na Igreja da Praça São Francisco, no núcleo Cidade Nova.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PASTEL DE VENTO

Durante o debate de ontem, na RBA, o deputado João Salame (da frente pró-Carajás) disse que a campanha do "Não" é como pastel de vento pois, segundo ele, não possui conteúdo algum. Esta expressão não poderia ter sido outra, já que serviu para emoldurar a falta de propostas concretas do "Não" com relação aos problemas do Pará que, infelizmente, não passa de um gigante falido e cambaleante. Na prática, somos um colosso tão belo, mas com nenhuma força. (Taí o nosso IDH que não me deixa mentir).

O debate de ontem também serviu para mostrar a distância abissal entre o que se quer e o que é possível fazer (de fato) caso o Pará não seja dividido, e, na minha opinião, é isso que precisa ser bem avaliado pelo eleitor no próximo dia 11. O Pará "possível" é exatamente este que estamos vendo aí, sem perspectivas de crescimento e com a capacidade de investimento comprometida. É preciso que algo urgente aconteça mas, até o momento, não foi apresentado aos paraenses um outro caminho melhor que o da redivisão e que seja capaz de resolver - ou atenuar a médio prazo - esta situação de estagnação que nos encontramos.  


Em dado momento do debate, o deputado Zenaldo Coutinho - na tentativa de mostrar que as propostas para o desenvolvimento do Pará existem - esboçou alguma coisa de momento, mas a sensação da falta de conteúdo ficou ainda mais evidente.

Vejam as "grandes" propostas do "Não" para alavancar o desenvolvimento de todo o Estado - caso não haja a redivisão territorial:
  • 1º - Votar contra o "Sim". (Ora, como isso vai trazer dinheiro para o Pará se permanecer tudo exatamente como está?)
  • 2º - Lutar para que a Vale passe a pagar 6 reais por cada tonelada de minério exportado. (Só faltou ele explicar o que fará caso esta proposta não seja aprovada. Tá contando com o ovo na cloaca da galinha. Ou seria "galhinha?". Sem falar que 6 reais é pouco pelo tamanho do lucro anual apresentado pela Vale, só aqui no Pará.)
  • 3º - Lutar contra a Lei Kandir. (Ora, mas não foi exatamente durante o primeiro governo do Jatene que tal lei foi aprovada? Ficaram quietinhos, fizeram besteira e agora dizem que vão reverter a situação? Difícil crer.)
  • 4º - Descentralizar as ações do governo. (Mas, de que adianta isso se não há recursos? Chega de ações simbólicas.)
  • 5º - Promover a união política e social em todo o estado. (Na prática, isso significa  o quê mesmo, hein?)

O ponto negativo do "Sim" no debate, foi quando o deputado Lyra Maia disse que o governo dos novos estados ficariam atuando em barracas (ou tendas, não lembro bem a expressão). Ora, faça-me o favor, né deputado? Esse tipo de argumento não convence ninguém e soa apenas como discurso demagógico.

Também acho que o deputado João Salame bem que poderia ter usado outro termo que não 'pizza' para exemplificar a divisão dos recursos federais entre as unidades federativas (FPE - Fundo de Participação dos Estados). Embora a intenção dele tenha sido didática, pizza é um termo-símbolo de avacalhação dentro do cenário político.  

Acredito que o maior adversário da campanha do "Sim" não é outro, senão o sentimentalismo bairrista do paraense pela terra - embora, a "terra" em questão, seja Belém e sua circunvizinhança.

Vou votar "Sim", não pela vontade dos políticos envolvidos nessa campanha, mas pela necessidade urgente de ser fazer alguma coisa por esta terra que tem tanto a oferecer, mas vive estagnada no tempo, por conta de sucessivos governos cada vez mais omissos e ausentes. 

Acho que deixar as coisas exatamente como estão é concordar com este modelo falido de gestão. Se conformar com o Pará de hoje, é ficar como o cão parado à frente da máquina de assar frango, sentindo o cheiro e tendo o gosto apenas no imaginário. 

Se existe alguma outra forma para desenvolver estas regiões acho que já está na hora de mostrarem, pois - do contrário - o pastel continuará cheio. De vento, é claro.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FRANCO FAVORECIMENTO

Do blog Terra do Nunca do jornalista Chagas Filho.

Documento oficial da prefeitura (lá embaixo) confirma que o prefeito Maurino Magalhães repassou nada menos de R$ 177,5 mil para a Igreja Assembleia de Deus realizar o 19º Congresso das Senhoras da Igreja. Isso mesmo, 177 paus!

O dinheiro foi repassado por meio da Associação Educativa e Cultural Missão Amazônia, conforme cópia de extrato de convênio que eu tenho aqui nas minhas mãos e segue anexa aqui no blog.

Agora, eu pergunto: Isso é certo?
Vocês não estão entendendo, a prefeitura cedeu o ginásio poliesportivo para sediar o evento e ainda deu quase R$ 180 mil só para a igreja fazer o tal congresso.

O pior é que membros de outras denominações religiosas dizem que não recebem recursos para promover suas atividades e ainda são obrigados a pagar uma taxa quando solicitam utilização do mesmíssimo ginásio poliesportivo.

Não é preciso dizer pra ninguém que o prefeito Maurino Magalhães é membro da Assembleia 
de Deus.

Em tempo:
Não é uma crítica à igreja ou aos seus membros fiéis; é uma crítica aos dirigentes dessa entidade e ao prefeito.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

DIVISÃO DO PARÁ E A VERDADE DAS PESQUISAS. QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?


Do blog de Manuel Dutra e divulgado no Quaradouro.

A Folha de São Paulo, que acaba de demitir centenas de jornalistas e outros funcionários, imersa em profunda crise financeira e de credibilidade, afirma, através do Datafolha, que 60% dos paraenses são contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, e que somente 30% são favoráveis. Tal pesquisa não especifica em que municípios foi realizada a enquete nem dá outros detalhes.

Hoje, no site do Sintepp, que é o sindicato dos professores em educação pública do Pará, está o seguinte resultado:

Sim:   50.3 % (7965)       
Não:   49.0 % (7753)       
Indiferente:  0.6 % (101)

No site da Rádio Belém FM, os ouvintes dão este resultado hoje:

SOU A FAVOR - 60% (9011)
SOU CONTRA - 40% (6108)

Então, onde está a verdade: no falido jornalão paulista ou nas entidades paraenses sediadas em Belém? Como se sabe, a elite política e empresarial de São Paulo é visceralmente contrária aos novos Estados. E a Folha é um jornal que sempre falou por essas elites, logo...

Outra: Se a diferença em favor do 'Não', segundo a Folha, é tão grande, porque até o governador Simão Jatene está prometendo entrar "de cabeça" na campanha do Não? 
Alguns setores do 'Nã'o parecem desesperados. Como, se a pesquisa Datafolha dá uma margem tão grande favorável ao 'Não'?

Será que não está por aí um esquemão querendo enganar o eleitorado paraense? 
Será que não poderia também existir um esquemão para tentar manipular os resultados do plebiscito?

 Perguntas que exigem respostas.

UMA QUESTÃO DE VISÃO


domingo, 27 de novembro de 2011

AS CONTRADIÇÕES DE MAURINO


Do blog de Laércio Ribeiro.

Durante pronunciamento feito em seu gabinete na última sexta-feira (25/11), quando anunciou as mudanças na administração, o prefeito de Marabá Maurino Magalhães se atrapalhou mais uma vez. Na tentativa de justificar o balaio de gatos em que se tornou o seu governo, ele achou de associar as dificuldades da administração municipal à crise interncional de 2009, ano em que assumiu a prefeitura. Também fez referência à Crise Europeia, "que se alastra com suas repercussões negativas em todo o mundo", conforme nota distribuída por sua assessoria de imprensa.

Pra fazer jus a sua fama de prefeito trapalhão, ele acabou entrando em várias contradições. Ao mesmo tempo em que falou em crise, destacou que Marabá integrou este ano o seleto grupo dos 300 municípios que mais cresceram no mundo, razão de sua viagem à Alemanha no mês passado.

Por outro lado, não esclareceu a falta de coerência entre o cenário de adversidades que diz enfrentar e o inchaço exorbitante da folha de pagamento da prefeitura em sua administração. Nesses três anos de seu governo, ao invés de enxugar a folha, como seria de se esperar de qualquer administrador cercado por dificuldades, ele, ao contrário, patrocinou um inchaço de mais de 60% no quadro de pessoal, conforme publicado recentemente pelo Jornal Correio do Tocantins. Ou seja, curiosamente, o prefeito priorizou contratações, quando as finanças do município atravessavam seu momento mais difícil.
Eis o que diz o CT em sua edição on line:

"Quando entregou a Prefeitura para Maurino, em dezembro de 2008, Tião Miranda mantinha sob sua rédea um quadro com 7.300 servidores e uma folha de pagamento da ordem de R$ R$ 8.115.300,00. Em fevereiro de 2009, portanto dois meses depois de iniciar seu governo, o valor da folha sofreu uma elevação superior a 40% e saltou para nada mais nada menos que R$ 11.443.442,46, conforme dados da própria Secretaria de Comunicação, à época.

Agora, em meio à crise financeira que aponta para a falência, antes de completar três anos de “O Povo Governando”, o número de servidores da Prefeitura chega a 9.298 e a Folha de Pagamento foi fermentada e saltou para R$ 13.573.200,79.

Fugindo dos jornalistas - No dia em que anunciou mudanças em seu governo (exoneração de secretários, extinção de secretaria e demissão de comissionados), acossado pelas indagações de uma batelada de repórteres durante coletiva que ele próprio convocou, o prefeito Maurino acabou fugindo da sala para não ter que explicar o que, certamente, teria muita dificuldade de fazer. Depois de responder meia-duzia de perguntas, ele arranjou uma desculpa e acabou com a entrevista.

Com isso, deixou os jornalistas sem respostas para uma série de perguntas. Aliás, teve questionamento que ele não respondeu pura e simplesmente por uma questão de vontade própria. Por exemplo, quando foi perguntado sobre os critérios para a demissão dos comissionados, ele saiu-se com um “eu não preciso dizer os critérios”.

Entre as dúvidas que ficaram no ar indaga-se por que houve tanta demora em fazer a reforma, considerando que os problemas vêm desde 2009 e as mudanças eram uma cobrança, inclusive da base aliada, já no primeiro ano de governo.

Maurino negou que a troca de secretários tenha sido por uma questão de incompetência, mas não explicou por que mexeu em pastas essenciais para o funcionamento da máquina administrativa. Num momento de crise, ele deixa o setor de arrecadação do município numa situação de instabilidade, já que nos próximos dias, segundo suas próprias palavras, a Secretaria de Gestão Fazendária ficará nas mãos de um secretário interino.

Ficou claro que a reforma visa, entre outras coisas, fechar o rombo da inadimplência da prefeitura com fornecedores e prestadores de serviço, mas o prefeito não explicou qual é o montante da dívida pública com este segmento. Questionado, Maurino disse apenas que ele “não é grande” e é “administrável” (outra contradição).

Outra pergunta que ficou no ar é sobre como a reforma vai afetar os convênios, as parcerias e as obras em andamento. O prefeito deixou claro que alguns projetos serão paralisados, mas não explicou quais. Em nota divulgada por sua assessoria, Maurino informa que fará “ajustes necessários e transparentes para a condução municipal”. 

Como se vê, fala-se em transparência, quando, ao contrário, é de nebulosidade o cenário que fica, na ausência de respostas para tantas indagações.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CAMPANHA DO 'NÃO': APELO AO EMOCIONALISMO REGIONAL


"Vão tirar o que é nosso, nossas riquezas naturais, vão nos fazer sangrar, vamos perder com a divisão, vão nos deixar só com a cuia na mão".

Estes são alguns dos "brilhantes" argumentos retirados do Facebook e que os contrários à divisão do estado têm usado em suas tentativas de convencer o eleitorado paraense a votarem pelo 'Não'.
Desculpem-me a franqueza, mas acho isso uma grande bobagem.

Se ao menos tentassem mostrar que a divisão do Pará é ruim de forma racional e embasada em dados concretos talvez, aqui nas regiões emancipacionistas, tivessem maior aceitação. 

Provavelmente, pelo fato de que só a região metropolitana possui demograficamente o poder de decisão neste plebiscito, o conteúdo da maioria das propagandas do 'Não' (a exemplo das mensagens mostradas acima) levanta questões puramente emocionais e que são direcionadas à capital e seu entorno.

Na prática, estão fazendo uma campanha voltada para os belenenses, o que acaba reforçando ainda mais a percepção de que a divisão do Pará já aconteceu, em certo nível. São os "paraenses da gema" e os "forasteiros" que passam a demonstrar posições ideológicas antagônicas cada vez mais explícitas.

Os militantes do 'Não', ao menos, poderiam entender que os argumentos em que usam o açaí, tacacá etc., não condizem com a realidade desta parte do Pará. 

Enquanto muitos da região metropolitana idolatram o tacacá e o usam como estandarte de uma luta 'patriótica', por aqui, ele continua sendo apenas um tipo de comida. E só.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É HEREDITÁRIO?

Do blog Terra do Nunca

Secretaria Sem Comunicação
Por incrível que pareça, a Secretaria Municipal de Comunicação está sem comunicação desde o último dia 2, quando caiu o maior toró na cidade e os telefones ficaram mudos.

Passado mais de uma semana, o problema não foi solucionado. Em parte a culpa pela lentidão em ajeitar o problema se deve à ausência do secretário Gilson Magalhães, irmão do prefeito, que nunca mais deu as caras na repartição.


Dizem que ele só aparece lá no começo da noite, quando já não tem mais ninguém na secretaria.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ENQUANTO O JUDICIÁRIO
NÃO SE DECIDE...


BETO BARBOSA NÃO 'ARREGOU'

Ao contrário de alguns políticos que não têm coragem para sustentar suas verdadeiras opiniões quando o assunto é a divisão territorial do Pará, o cantor Beto Barbosa - em entrevista concedida ao humorista Danilo Gentili no programa "Agora é Tarde", da Band - deu sua opinião sobre o tema e, provavelmente, deixou muita gente chateada. 

É o preço que se paga por falar o que realmente se pensa sobre algo e não o que os outros esperam ouvir. 

Aprende, Tião. Aprende, Jordy.


FUJÃO MIRANDA?

Do blog Terra do Nunca.
Mais uma vez o deputado Tião Miranda, campeão de votos na última eleição, se furtou de participar de um debate importante para Marabá.
Tião nem deu as caras na sessão especial que debateu a implantação da Alpa no município.
Pegou carona com ele a não menos importante deputada Bernadete ten Caten. Os dois não foram vistos na sessão.
Aliás, Tião e Bernadete têm sido muito tímidos noutro assunto que requer a participação dos dois: a criação do Estado de Carajás.
Parece que estão em cima do muro ou escondidos detrás dele.
É lamentável.

A GRATIDÃO DO ARTISTA

Obrigado, Amigos.
Marabá, 08/11/2011
Caros amigos que me ajudaram nesta batalha pela minha vida. Assim como fiz para pedir socorro para todos vocês da internet: emails, Orkut, face book e os amigos da vida que estão dia a dia comigo, faço agora para agradecê-los, primeiramente a DEUS, por ter me dado vida e a todos vocês que não mediram esforços para me ajudar depositando dinheiro em minha conta, promovendo torneios de futebol, indo à minha casa me dar dinheiro e através do livro de ouro.
A minha felicidade é tanta que eu nunca poderia pagar a vocês todos os favores que me fizeram, por isso, peço a DEUS, pois sei que ele é poderoso e é bom, para que cuide de cada um de vocês em tudo que fizerem para o bem. Que DEUS ilumine vossos caminhos para que nunca se percam no caminho do mal.
Foto/Edinaldo Sousa
Agora, percebi que em Marabá, mesmos em tempos de tanta violência ainda existem pessoas dispostas a ajudar a qualquer um que precise, no meu caso, pensei que não iria conseguir. Muitas vezes julgava mal esta cidade por não ter me dado muitas oportunidades na vida financeira, logo eu que fiz muita coisa boa com minha arte elevando sempre para o lado bom o nome de Marabá. 
Quando os comentários nacionais eram sempre ruins sobre nossa cidade, só falavam em violência ou outra coisa ruim qualquer e que não eram nada bons para Marabá, eu corria sempre na contra mão com notícias boas, ganhava prêmios ali, acolá, expunha meus trabalhos ali, selecionado acolá, exposições fora do Brasil e até meus cartuns selecionados na Croácia, Argentina (mercosul). Tudo isso, com o nome de Marabá sempre, sempre agregado ao meu. Uma das vezes recebi várias ligações de várias partes do Brasil de pessoas que me conheciam, elogiando meu trabalho que estavam estampados nos cartões de telefone da empresa Telemar, hoje OI, até hoje tenho esses trabalhos guardado para quem quiser ver.
Também tenho meu nome estampado em um catálogo da Croácia, não sei nem lê o que está escrito, mais meu nome eu sei, está lá.
Ainda publiquei vários livros em cartum, cartões postal de Marabá com meus desenhos e sei que muitos dos livros e cartões foram para outros países como presentes para alguém, inclusive, tem uma cidade na Alemanha que um alemão de lá, não me recordo o nome, veio de lá para me conhecer aqui em Marabá, isso foi o máximo para mim, tudo isso por conta de um livro meu que circulou por lá.
Só estou relatando isto porque muitas pessoas não sabem o que a gente fez e faz por esta cidade mostrando sempre o lado bom que temos aqui.
Agora, minha recompensa veio em forma de ajuda, que para mim isso não é demérito nenhum, só vem provar o carinho que as pessoas têm pela minha pessoa. Por isso, Marabá, e a todos que me ajudaram meu muito obrigado. E agradecerei mais ainda quando voltar curado, sarado, quero até comemorar jogando uma partida de futebol com meus amigos.
Desculpem-me por não citar nomes das pessoas que me ajudaram poderia esquecer-me de alguém e isso seria injusto de minha parte.
E para terminar gostaria de citar uma frase que gosto muito, mas, não sei quem disse:
“ uma cidade é reconhecida pelos artistas que tem”.
Abraços a todos, que DEUS esteja convosco.
Rildo Brasil - Cartunista
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Nota do Blog
Estava falando ao celular com o Rildo quando minha bateria acabou. Fiquei muito feliz em saber que ele conseguiu angariar o valor necessário para seu tratamento de saúde. Parabenizo a todos os que contribuíram e mostraram a força da solidariedade marabaense. Ao amigo Rildo, desejo que tudo corra bem e que sua recuperação seja a mais rápida possível.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

IRISMAR PREFEITA


Do blog Terra do Nunca

Atualizações sobre a cassação do prefeito Maurino Magalhães.

Neste momento, Marabá tem uma mulher como prefeita: a vereadora Irismar Sampaio, que interinamente está como presidente da Câmara Municipal de Marabá.

Amanhã (8), quando o vereador Nagib Mutran Neto, presidente da Câmara, retornar de Belém,  ele assumirá a chefia do Executivo Municipal.

Amanhã também, o deputado João Salame será notificado do prazo de cinco dias que tem para dizer se assume ou não a prefeitura, já que ele foi o segundo colocado na eleição passada.

Salame não foi notificado hoje porque está em Itaituba.

sábado, 5 de novembro de 2011

DESCOBERTA


Só pra descontrair..rs

NO RASTRO DA CHUVA:
LAMA, PREJUÍZO E OMISSÃO

Tudo bem. Eu sei que o Maurino não tem culpa de ter caído o pé d'água que caiu em Marabá na madrugada do Dia de Finados. São Pedro não foi camarada, é verdade. Há indícios, inclusive, de tal chuva ter sido provocada pelo fenômeno "La Niña", como noticiaram alguns veículos da capital.

Mas, os problemas causados pelo temporal inesperado deixaram claro que há uma enorme deficiência do poder público em dar a devida assistência à população que sofre com as repentinas cheias de valas, grotas e afins.

Foto/ Heriomar Pereira
Segundo reportagem do jornalista Chagas Filho para o jornal Opinião deste sábado, um requerimento havia sido encaminhado pela Câmara Municipal com destino a prefeitura. O objetivo do documento era para que fosse criada uma "força tarefa para promover a desobstrução e limpeza das galerias e valas da cidade".

Detalhe: o requerimento foi enviado no dia 20 de outubro, bem antes de São Pedro abrir suas comportas sobre Marabá. 
Como nada foi feito, sobrou lama e prejuízo para todo lado.

A população tem sim a sua parcela de culpa, evidentemente, mas a culpa maior é da prefeitura que não age preventivamente na limpeza das galerias e nem faz campanhas de conscientização para orientar melhor as pessoas sobre os riscos de se jogar lixo em qualquer lugar.

A prefeitura não pode evitar que chova, mas - no mínimo - tem que agir preventivamente visando diminuir os impactos causados por temporais dessa gravidade. 

Será que é algo tão difícil assim?


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MAURINO AFASTADO DE NOVO
(ATÉ QUANDO?)

Conforme já noticiado na blogosfera e na imprensa em geral, o juiz José Rubens Barreiros de Leão decidiu revogar a liminar que mantinha o prefeito Maurino Magalhães e seu vice, Nagilson Amoury, à frente da prefeitura de Marabá. Assim sendo, permanece válida a sentença da juíza Cláudia Regina Moura que, anteriormente, havia cassado o gestor. (Entenda o caso AQUI e AQUI).

Abaixo, cópia da revogação que deixará o cargo interinamente nas mãos do 
vereador Nagib Mutran Neto (Nagibinho), atual presidente da Câmara Municipal de Marabá. Já o deputado João Salame, que foi o 2º colocado nas eleições para prefeito - após notificação - terá um prazo de cinco dias para decidir se assume ou não a prefeitura. Havendo recusa de Salame, Nagib permanecerá à frente do cargo máximo do executivo municipal.

Vale lembrar que os advogados do prefeito Maurino já entraram com recurso visando mantê-lo vivo no cargo. Agora, resta esperar pra ver até onde vai esta novela.

  


terça-feira, 1 de novembro de 2011

MUDANÇAS NO BLOG

Em respeito a alguns leitores que estavam encontrando dificuldades para visualizar os textos publicados neste blog (letras brancas sobre fundo preto), resolvi fazer algumas modificações para facilitar a leitura.
Espero ter atingido o objetivo.

JOGO COLOCA A TOAM PARA LUTAR

Um jogo de briga entre torcidas organizadas está fazendo o maior sucesso no Brasil e, inevitavelmente, Marabá não ficou de fora. 

O game é o GTA Torcidas, que simula a briga entre torcidas organizadas de times rivais. 
A batalha virtual é embalada por músicas que acirram ainda mais a pancadaria. No entanto, os adeptos do game garantem que não fazem apologia à violência já que tudo se passa em ambiente fora da realidade. 

Até mesmo a TOAM (Torcida Organizada do Águia de Marabá), que não tem nenhum histórico de violência, está representada no jogo. 

Ouvido pelo blog, Rildo Brasil - que é membro atuante da diretoria da TOAM - afirmou que não tem conhecimento do game e que não apoia esse tipo de iniciativa. Segundo ele, a TOAM não quer ter seu nome envolvido com nenhum ato de violência, seja ela no âmbito virtual ou real. 
Rildo ainda foi enfático ao dizer que a Torcida Organizada do Águia de Marabá não autorizou e nem autoriza a utilização do nome da agremiação em jogos dessa natureza.



O LIXO NOSSO DE CADA DIA

Segundo reportagem da revista Veja desta semana, Marabá figura entre as piores cidades do Brasil na questão de coleta de lixo. Ainda há outras referências negativas a Marabá na referida reportagem, mas vou ficar somente nesse ponto. Até porque o homem foi receber "prêmio" por causa do dinamismo de Marabá e devido ao aterro sanitário que - segundo alardeia o prefeito - é uma referência para o Brasil. Vimos o fracasso da terceirização da merenda escolar e da coleta de lixo e não sei se isso é motivo para comemoração.

O gráfico abaixo é apenas uma fria constatação do que já se sabia.




domingo, 30 de outubro de 2011

SECRETÁRIO DE OBRAS SE ESCONDE
PARA NÃO ATENDER ORDENS DO PREFEITO EM EXERCÍCIO


A denúncia é do vereador Edivaldo Santos, publicada em seu blog:


Desde o dia que aconteceu a viagem de Maurino Magalhães para a Alemanha, não se vê e nem se ouve falar do Secretário de Obras Lúcido Collineti. O desaparecimento do secretário se deu simplesmente por que a prefeitura ficou sob o comando do Vice - prefeito Nagilson Amoury.

Como se não bastasse à estratégia de Maurino que antes de viajar no dia 22, deixou decretado o feriado de segunda – feira (24) e sendo que na sexta - feira (28) já havia outro feriado previsto (funcionário público), sem contar os sábados e domingos, restaram somente 3 dias úteis para Nagilson desfrutar do cargo de prefeito sem o mínimo de tempo para mostrar qualquer tipo de trabalho na cidade.


O mais intrigante nessa história, é que desde que Nagilson Amoury assumiu como prefeito, o Secretário de Obras Lucidio Collineti tomou chá de sumiço e escondeu todas as maquinas da secretaria para que ninguém fizesse alguma obra na cidade. De acordo com as informações, Nagilson sequer conseguiu falar com o secretário por telefone.


O Prefeito em exercício chegou até fazer uma advertência a Lucidio mais parece que este não deu o mínimo de moral. E o pior é que nem para ser exonerado do cargo se fosse o caso, tava difícil, pois ninguém até a presente data sabe aonde foi parar o secretário.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

NOTÍCIAS DO FUTURO



Será? rs

DINHEIRO MAL EMPREGADO

Conforme foi comentado pelo talentoso radialista André Vianello em uma postagem anterior deste blog, alguns outdoors estão espalhados em vias que dão acesso aos bairros de São Félix e Morada Nova.  Sabidamente, esses são os principais redutos eleitorais do nosso internacional prefeito.

O curioso é que tais outdoors fazem um apelo genérico para que se deixe o gestor municipal trabalhar pois, de acordo com a associação de moradores responsável pelas  placas, tanta "perseguição" acaba impedindo o desenvolvimento da cidade. Será mesmo?

Em todo caso, o dinheiro da locação desses outdoors bem que poderia ter sido gasto com algo mais relevante, até porque, a Associação de Moradores do São Félix precisa entender que
 quando cobramos o prefeito é exatamente para que este trabalhe.

Foto/ Jornal Opinião

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A DIFÍCIL ARTE DE DIZER A VERDADE

Todos nós, em vários momentos da vida, nos vemos diante de situações em que somos obrigados a mentir. Quem nunca mentiu, afinal? Seja por necessidade, ganância ou pura maldade - o fato é que cedo ou tarde - todos mentem. 

Alguns, no entanto, não cultivam o hábito de mentir e quando tentam - geralmente diante da necessidade - ficam com a consciência tão pesada que até acabam descobertos no ato. Estes são daquele raro tipo de pessoas que não sabem burlar a verdade e nem se sentem cômodas diante da utilização de tão capcioso recurso.

Embora tentem, são facilmente denunciadas pela fala, por alguma mudança no semblante ou por gestos que - não sendo de habitual uso - acabam "entregando o ouro".  Por incrível que pareça, estas pessoas existem.

Também há aqueles que, de tanto mentirem, perdem a noção da realidade e a capacidade em distinguir se o que falam é verdade ou mentira. Já viram isso? Há quem acredite nos próprios ardis. Nesse caso específico, penso que se trate de quadro patológico.


Porém, existe ainda outra classe de pessoas que consegue ir um pouco mais longe nesta seara de engano. São os que mentem por mentir; sem a menor necessidade e com o agravante de sentirem prazer ao enganar. Os que b
analizam a mentira e a usam descaradamente são, justamente, os que mais encontramos por aí entranhados nas mais diversas esferas de nossa sociedade. 

Em contraponto a tudo isso, temos a verdade. 

Apesar de nobre, a verdade é incômoda - já que mostra as nossas falhas e revela o nosso lado humano de ser. É a verdade que nos força a assumir a responsabilidade em uma situação adversa. Muitas vezes, nos tira da comodidade em que preferimos silenciar ao invés de denunciar as injustiças que são cometidas contra o nosso semelhante ou até contra nós mesmos.  

A verdade expõe as feridas mais profundas e, ao mesmo tempo, é o remédio 
cicatrizante mais eficaz que se tem conhecimento. É uma jóia que pode tornar nobre o mais desvalido dos homens. Entretanto, falar a verdade é algo que tem caído em desuso nos nossos dias e se faz necessário um resgate. 

Muitos esperam ver mudanças, primeiro nos outros, só que se esquecem que o ponto de partida pode estar bem mais perto do que se imagina; pode estar dependendo apenas de mim e de você. 


É como disse certa vez o escritor George Orwell: "Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário".

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ITAMARATY NÃO VAI PAGAR
AS CONTAS DA VIAGEM
DE MAURINO AO EXTERIOR

Ao contrário do que foi divulgado anteriormente pela assessoria de comunicação da prefeitura, não será o Itamaraty quem irá custear as despesas da viagem que o prefeito Maurino Magalhães fará para a Alemanha, onde - segundo ele - receberá prêmio por feitos de sua gestão. 

Para que não pairassem dúvidas sobre o assunto, entrei em contato no dia de ontem (17) com o Ministério das Relações Exteriores e obtive a seguinte resposta que publico abaixo:


Do Ministério das Relações Exteriores em 18/10/2011


Ao Ilustríssimo Senhor

Pedro Gomes 

Prezado Senhor,


Em resposta a sua mensagem de 17 de outubro de 2011,

informo que, até o momento, esta Assessoria não
recebeu informação ou solicitação referente à missão
do Prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima, à
Alemanha.

2.  Acrescento, ademais, que é vedada a este

Ministério arcar com os custos de passagem e
acomodação de prefeitos brasileiros no exterior.

Atenciosamente,


Sérgio França Danese

Embaixador
Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e
Parlamentares

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Ou seja...pagaremos a conta!
É como diria aquele personagem colorado do alto de suas anteninhas: 
"Suspeitei desde o princípio".