quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O "QUASE" CERTEIRO

O Águia chegou perto e, mais uma vez, quase conseguiu passar para outra fase da Série C. Como de praxe, o sonho da classificação ficou pelo caminho seguindo à risca o exemplo dos anos anteriores. 

Será sina, incompetência ou mediocridade? Toda a torcida aguiana aguarda por mudanças, afinal, qual o time de futebol que não muda? A menos que o Águia não se inclua na categoria "time de futebol" se faz necessária a mudança no comando da equipe.

Ninguém mais aguenta a falta de objetivo e o contentamento com o "quase"...
O Galvão é boa pessoa mas, como treinador, chega! 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

OLHA ELA DE NOVO!

A cantora marabaense Nilva Burjack fez bonito novamente e representou muito bem a cidade durante o Festival da Música Popular Paraense, realizado em Belém

Ela conquistou a 3ª colocação e um prêmio no valor de R$ 5 mil ao interpretar a música de sua autoria chamada "Maria do Rosário". 

Mas, o prêmio maior na minha opinião, foi calar a boca de certos críticos que diziam que ela e o Cláuber Martins (outro músico de Marabá) estavam sendo favorecidos pelos jurados do Fecam (Festival da Canção de Marabá) por serem músicos locais. Nilva e Cláuber fizeram dobradinha em duas edições seguidas do Fecam, o que fez certos artistas sentirem dor de cotovelo. 

Agora, quero ver alguém abrir a boca pra criticar. 
Parabéns, Nilva Burjack. Parabéns!

Foto: Thiago Araújo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NENHUMA PALAVRA (CERTA)

Desde que veio à tona denúncias que indicam possíveis irregularidades cometidas pela vereadora Ismaelka Queiroz (relembre aqui), ela tem preferido o silêncio como sua principal arma de defesa. 

O jornalista Laércio Ribeiro, por exemplo, já tentou algumas vezes extrair declarações da parlamentar, mas ela se recusa. Laércio é editor da Revista Foco Carajás, repórter do jornal Opinião e  blogueiro - portanto - atuante membro da imprensa local.
 

Há pouco tempo, quando se viu acuada pelas denúncias que a colocaram no "olho do furacão", a vereadora Ismaelka usou a tribuna da Câmara para dizer que havia sido "julgada" antecipadamente sem que, ao menos, lhe fosse dada a chance de defesa. 


Ou seja, acusou a imprensa local de negligência e parcialidade e, com isso,  deixou escapar uma boa oportunidade de (aí sim) optar pelo silêncio. 


Por outro lado, espero que ela se lembre que existem eleitores esperando por explicações e algo mais digno que este silêncio que dá de ombros aos fatos e favorece todo o tipo de desconfiança e especulação.

Colhe-se o que se planta.





PIZZA NA CÂMARA


Do blog de Laércio Ribeiro

O jeito irreverente que o ex-secretário municipal de Cultura, Wilson Teixeira, o Wilsão, encontrou para protestar contra o posicionamento do Poder Legislativo com relação ao Caso Elka, está dando o que falar. Ele encomendou uma pizza, a cortou em sete pedaços e mandou distribuir entre os vereadores que se negaram a investigar a colega de parlamento, denunciada recentemente pelo Ministério Público Estadual. O fato ocorreu durante a sessão ordinária desta última terça-feira (13).

A iniciativa de Wilsão dividiu o parlamento. Enquanto alguns parlamentares procuraram encarar o protesto com senso de humor, outros consideraram a brincadeira uma afronta àquele poder e, por pouco, não chamaram a polícia. Foi o caso do vereador Antônio Hilário Ribeiro, o Antônio da Ótica (PR), um dos que se demonstraram mais contrariados com a iniciativa.

Na sessão desta quarta-feira (14), Hilário pediu ao departamento jurídico da Câmara que analise a possibilidade de responsabilizar Wilsão judicialmente. Foi repreendido por Leodato Marques (PP), que lembrou ao colega ser legítima a liberdade que qualquer um tem de se manifestar. “Este é um espaço democrático. Nós, enquanto vereadores, não devemos proibir ninguém de se manifestar e, sim, zelar pelo direito de expressão de qualquer um nesta casa. Desde que seja de forma pacífica, eu não vejo mal algum”, observou Leodato.

Comentando também o assunto, o vereador Gerson do Rosário Varela, o Gérson do Badeco (PHS), também condenou a atitude de Wilson Teixeira. “Eu concordo que este é um espaço democrático, mas acho que temos que tomar uma postura, senão vão bagunçar esta casa”, afirmou.

Procurado pelo poster
(Laércio Ribeiro), Antônio da Ótica reafirmou sua intenção de punir Wilsão pelo episódio das pizzas. Disse também que o ex-secretário não tem moral para criticar as atitudes dos vereadores. “Quando ele [Wilsão] saiu da Secretaria de Cultura, ele teve que devolver dinheiro. Então, ele não é digno de trazer pizza pra vereador, porque o passado dele é sujo. 

Quando você tem o passado sujo, não pode falar de ninguém. Agora a minha vida... pode virar de cabeça pra baixo e ver [quem é] o Antônio da Ótica em Marabá”, declarou o vereador. E disparou: “Ele deveria ter saído daqui era preso, algemado. A pessoa pode fazer a manifestação dela aqui no plenário, com faixa e tudo mais, mas ir na mesa do vereador e jogar pizza em cima, prova que o estudo dele não serviu pra nada. O que ele fez é crime. Ele tinha que ter saído daqui algemado. Como falar de uma vereadora se o passado dele é dez vezes mais sujo que o da vereadora?”.

O presidente da Câmara, Nagib Mutran (PMDB), disse lamentar o episódio que ele classificou de infeliz. “Eu não estava presente na sessão, mas fiquei sabendo que foi muito desagradável. Acho que foi uma forma equivocada de protestar. Ele [o Wilsão] é uma pessoa inteligente, tem formação, foi secretário de Cultura deste município, por isso acho que foi uma atitude infeliz da sua parte”, comentou Nagib.

Ouvido pelo poster, Wilson Teixeira disse que pretende levar o caso adiante. Segundo ele, na próxima terça-feira vai voltar à Câmara acompanhado de um grupo de estudantes, para pedir a instauração de CPI que apure as denúncias contra a vereadora Elka.

O poster também procurou a vereadora Ismaelka Queiroz, a Elka (PTB), afinal foi por sua causa que surgiu o protesto de Wilson Teixeira. Ela, entretanto, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Elka foi denunciada pelo Ministério Público, mas, em votação secreta, os seus colegas vereadores recusaram acatar a denúncia, provocando a crítica daqueles para quem no meio político “tudo acaba em pizza” (em festa), daí a iniciativa de Wilsão de usá-las no seu protesto.

Eu, heim!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MELQUÍADES: COM UM PÉ FORA
DA SECRETARIA DE CULTURA


O professor Melquíades Justiniano da Silva confidencia a amigos que está inclinado a pedir pra sair da Secretaria de Cultura.

A frustração é grande por parte dele, que diz abertamente não ter nunca imaginado passar por uma situação tão vexatória como a que está vivendo atualmente.

Diariamente, Melquíades da Silva sofre pressão e cobranças de todos os lados. Sem uma explicação convincente para dar aos credores prefere abandonar o barco.

Antes mesmo de sair, Melquíades da Silva já está sendo convidado a assumir uma assessoria cultural do prefeito Hidelfonso Abreu, de Abel Figueiredo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O DIA SEGUINTE...

Como já previsto e antecipado no post anterior, a pizza foi assada na Câmara Municipal de Marabá com a "anistia" de Ismaelka Queiroz. Nossos vereadores não levaram em conta os inúmeros esperneios de parte da população marabaense, e em particular, dos blogueiros de plantão.

Espero que todos se lembrem deste momento quando tiverem que exercer seus votos nas próximas eleições. Eu vou me lembrar disso... ah se vou!


Fico imaginando na próxima legislatura quando algum vereador veterano tiver que aconselhar o colega recém-eleito. 
Dirá:

"Olha, use o carro oficial do jeito que bem entender e só toma cuidado pra não ser descoberto. Mas, caso descubram e se você for da base, fica tranquilo que em reunião secreta a maioria de nós votará contra alguma tentativa de apurar as denúncias internamente. Deixaremos o judiciário se virar".


Em suma, esta foi a mensagem transmitida pelos vereadores à população de Marabá. 

Pelo menos, por parte deles. 

É bom ressaltar que nem todos os parlamentares apoiaram essa imoralidade.

Toinha Carvalho, Júlia Rosa, Vanda Américo, Ronaldo Yara e Edivaldo Santos foram votos vencidos, mas paradoxalmente, não se deixaram vencer pela covardia e conivência de um corporativismo nocivo à instituição que todos ali representam. 

Ouvido pelo blog, o vereador Edivaldo Santos afirmou que a câmara deveria acatar as denúncias feitas pelo Ministério Público. 


"Seria uma resposta positiva que a câmara daria para a sociedade"
, disse ele.


O vereador também falou que temia a repercussão negativa que a absolvição de Elka traria para a casa.


"Espero que o povo saiba separar o joio do trigo",
concluiu.


Dizem as más línguas que a brandura por parte da CMM, com relação ao caso Elka, não foi apenas coleguismo. Há mais coisas por baixo do pano só que eu não serei leviano em publicar nada sem provas.


O povo de Marabá precisa se lembrar deste dia. 

Principalmente, em certo outubro.