Ao contrário do que o advogado Fábio Sabino disse hoje pela manhã na imprensa marabaense, o prefeito Maurino Magalhães de Lima e seu vice, Nagilson Rodrigues Amoury, continuam com os mandatos cassados por crime de Caixa 2, durante a campanha eleitoral de 2008.
Em sentença prolatada nesta terça-feira, a juíza Claudia Regina Moreira Favacho Moura dilatou o prazo para que o deputado estadual João Salame Neto (PPS) assuma ao cargo nos próximos cinco dias.
Enquanto o deputado não se decide e, considerando que o município não pode ficar acéfalo, a magistrada determinou que fosse notificado o presidente da Câmara de Vereadores de Marabá, vereador Nagib Mutran Neto (PMDB) para que assuma ao cargo durante este período.
Maurino e Nagilson tiveram seus mandatos cassados às 9 horas da última segunda-feira (3). Esta foi a segunda vez que ambos são afastados dos cargos neste mandato.
No início deste ano, o juiz Cristiano Magalhães Gomes os afastou neste mesmo processo de Investigação Judicial Eleitoral.
Entre outras coisas, consta nos autos desse processo que a irmã do vice-prefeito, advogada Nágila Amoury recebera, no dia 3 de outubro de 2008, R$ 15 mil de um empresário a título de pagamento de advogados que trabalhariam no dia da eleição. Este recurso não teria sido contabilizado o que, em tese, configura-se crime eleitoral.
Maurino Magalhães se apegava a uma liminar deferida pelo juiz José Rubens Barreiros de Leão, no dia 30 de setembro, porém só deu entrada na Comarca de Marabá por volta das 11h30, portanto duas horas e meia após a promulgação da sentença da magistrada.
Fonte: Barrancas do Itacaiúnas
Um comentário:
Netto, Deus é mais. Apropósito, Marabá está acéfalo desde de 2009, um abraço. Carlos André
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