Copa do Brasil chegando e o Águia de Marabá ainda não conseguiu emplacar neste início de ano. Aliás, empacou.
Dos 6 jogos disputados no Parazão perdeu 3, empatou 2 e venceu apenas 1 (na marra). O esquema 3-5-2 adotado pelo técnico João Galvão tem se mostrado fraco pois é previsível, ineficiente e confuso. Sou aguiano, mas não dá pra tapar o sol com a peneira.
O Águia não teve uma pré-temporada, montou o time às pressas e deu no que deu. Fatalmente, esta omissão no planejamento deverá se refletir na Copa do Brasil e não adianta depois vir culpar "A" ou "B" ou ainda usar desculpas esfarrapadas do tipo:
"O adversário teve sorte", "A bola, hoje, não quiz entrar".
Sorte? Ou seria superioridade do adversário?
A bola não quiz entrar ou o time foi incompetente pra fazer os gols?
Desde quando bola tem querer?
Na condição de torcedor, minha preocupação é com uma eliminação precoce da Copa do Brasil, já que o dever de casa é fundamental. Soma-se a isto o fato de que o Águia não consegue fazer valer o mando de campo e, costumeiramente, os adversários cantam de galo por estas bandas.
Temos também uma torcida ausente e descontente com a diretoria aguiana. Mas, a omissão do torcedor não se dá apenas por isso. A falta de apoio é corroborada pelos altos preços dos ingressos. Ainda mais se levar-mos em conta que as acomodações do velho Zinho Oliveira não são lá grande coisa. Temos um dos ingressos mais caros do Brasil.
Se ao menos o "espetáculo" valesse à pena, talvez se reclamaria menos do valor cobrado.
Copa do Brasil chegando e continuamos na mesma:
O Galvão finge que treina, o Águia finge que joga e a torcida finge que torce.
Um comentário:
Parabéns, pelo artigo. Eu já sabia do seu talento para as letras.
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