Ontem fui informado que o prefeito Maurino Magalhães resolveu processar, além de mim, os brilhantes blogueiros: Ademir Braz (Quaradouro), Ribamar Ribeiro (Contraponto & Reflexão), Chagas Filho (Terra do Nunca) e Laércio Ribeiro (Blog do Laércio Ribeiro), por causa da divulgação de uma montagem que fiz baseada na falácia do gestor perante opinião pública ao valer-se de veículos de comunicação como rádio, TV e jornal impresso.
Gostaria de ter feito esta postagem assim que tomei conhecimento do caso, porém, fiquei impossibilitado devido ao trabalho e também estava sem cabeça pra me preocupar com acusações tão bisonhas.
Se a intenção do prefeito era intimidar ou silenciar a voz daqueles que discordam de sua forma de administração peculiar, quero alertá-lo que essa não foi uma boa ideia.
Já fui notificado oficialmente para comparecer em audiência no próximo mês, e digo que estou me sentindo motivado e até ansioso para prestar os devidos esclarecimentos à justiça. Será uma excelente oportunidade de provar que ele é um mentiroso e tenta ludibriar a opinião pública com suas propagandas fantasiosas (daí a semelhança com Joseph Goebbels).
Interpretar o sentido de uma imagem sem levar em conta o conteúdo que a acompanha é típico de gente que tem preguiça de ler ou de gente que andou cabulando as aulas. Talvez, na próxima oportunidade, eu desenhe bem devagarinho pra ver se conseguem captar alguma coisa de fato, e assim, não estuprem o sentido real da mensagem que está sendo transmitida.
Se eu quisesse associar o prefeito ao nazismo não acham que seria melhor eu te-lo colocado ao lado de Hitler, que parece ser um pouco mais conhecido que o tal Goebbels?
Logicamente, a comparação não foi por Goebbels ser nazista mas, única e exclusivamente, pelo fato de que foi dele as infames frases:
“Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade"
"Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito"
Se as frases acima tivessem sido proferidas por Elvis Presley, por exemplo, então a montagem teria ficado assim:
No entanto, as frases em questão foram ditas por uma 'marqueteiro' que, por acaso, era nazista. Logo, não é ao nazismo que estou evidenciando, mas sim uma jogada de marketing proposta pelo ministro de propaganda alemã.
Quem lê o texto "A reencarnação de Goebbels" percebe facilmente que em momento algum ataquei o 'cidadão' Maurino em sua vida privada ou familiar, mas sim, o prefeito - que é um agente público. E isso fica claro quando digo:
"Tantas são as melhorias divulgadas pela prefeitura que dá até pra acreditar".
E ainda concluo dizendo:
"Sinceramente, espero que as semelhanças parem por aí."
Pelo jeito, interpretação de texto não é um privilégio de todos. Que o diga o sr. Maurino Magalhães e sua assessoria jurídica.
4 comentários:
Muito bom, Neto.
Ele quer calar a voz dos que têm fome e sede de Justiça
Vamos lá, companheiro, até o fim.
Boa Netto, essa foi na jugular, mas cuidado que ele pode não interpretar por esse viés.
Caro Pedro, não exija demais de cérebros que funcionam à base da lenha. Sem dúvida que a tentativa do Prefeito Maurino é calar a boca dos que o criticam. E Você bem disse: ele é um agente público. Aliás, Você o denominou assim respaldado em magistério dos ilustres publicistas Hely Lopes Meirelles e Maria Sylvia Zanella Di Pietro. E, como tal (agente público), seus atos estão sujeitos a críticas. Aliás, pouca gente deve se lembrar, mas ele também tentou processar um comerciante do bairro São Félix. E, além de suas postulações terem sido julgadas improcedentes, ainda foi condenado a pagar as custas e honorários. No mais, deveria existir um Código de Defesa do Eleitor, nos moldes do Código de Defesa do Consumidor. Se existisse, o Prefeito Maurino já teria inúmeros processos por propaganda enganosa.
A atitude do senhor Maurino Magalhães em processar todos os que ousam criticá-lo só reforça a sensação de que a mordaça está de volta à Marabá.
As caricaturas, montagens e artigos do brilhante Pedro Gomes em seu blog além de denunciarem as arbitrariedades colossais da atual administração, lavam a alma do leitor que acompanha tudo isso indignado.
Abaixo à repressão e à censura e viva a livre expressão do pensamento. (Carlos André)
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