segunda-feira, 14 de março de 2011

Engana que eu gosto...



Um comentário:

Adir Castro disse...

Tem-se a impressão que o atual prefeito de Marabá é apenas virtual, e que nessa sua passagem pela prefeitura só está segurando a cadeira para entregar de volta a seu antecessor. Diante disso pode-se também imaginar que houve uma sinistra jogada de cena na eleição municipal de 2008.

É normal para alguém que pretende uma reeleição tentar superar aos feitos do antecessor e tirá-lo de vez do páreo. O que o impede de trabalhar e mostrar serviço? Dizer que ele é despreparado e que está mal assessorado não convence: basta trocar as peças “defeituosas” da equipe de governo que a "máquina" funciona.

Se ele tem a pretensão de uma reeleição está fazendo tudo ao contrário. São dois anos de governo sem nada ter produzido para lutar pela reeleição. E pelo andar da carruagem o restante dos dois anos será igual.

Parece também que o que saiu deixou tudo em ordem e o que chegou está conduzindo tudo muito bem. Não se vê um falar do outro sequer uma vírgula.

Geralmente o antecessor critica ao sucessor que ele não elegeu. Nesse caso não há críticas da parte do antecessor, o que seria normal diante dessa desastrosa gestão. E por outro lado quem assume costuma mostrar os erros do antecessor e justificar sua falta de condição de trabalho usando esses erros.

No Brasil é prática comum o gestor que está assumindo a prefeitura, não sendo do grupo do antecessor, fazer uma dedetização completa no “ambiente”. O que se viu aqui foi o oposto: o atual gestor manteve em cargos de confiança muita gente de confiança de seu antecessor.

Pode-se até acreditar que o atual gestor deve sair candidato, mas apenas como boi de piranha e que não fará muito esforço para tentar a reeleição. Assim como seu antecessor também não fez grandes esforços para eleger a quem indicara a época como sendo seu candidato a sucessão. Seria uma espécie de jogo de cena para desanimar a quem pretenda candidatar-se ao executivo. E assim no contar dos votos, ganhador e perdedor viverão felizes para sempre.

Seria a tal da reciprocidade? Uma mão lavando a outra?

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Adir Castro