segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O CONTO DO PAC

Antes, eu achava que o tal PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) anunciado com entusiasmo pelo ex-presidente Lula (mesmo durante período eleitoral) fosse apenas uma forma de garantir mais votos, agora, eu tenho certeza.

Em Marabá, construtoras do consórcio responsável pelas obras no Bairro Francisco Coelho, alegando que não estavam recebendo pagamento do governo federal - o “Cabelo Seco” - abandonaram de vez a construção das casas no bairro mais antigo da cidade. A revitalização do espaço era a única obra do PAC deixada pelo governo Lula por aqui.



Foto de Laércio Ribeiro

De acordo com a ONG Contas Abertas, os relatórios emitidos pelo comitê gestor do PAC (de 2007 a 2010) demonstram que dos 12.163 empreendimentos previstos, mais da metade deles sequer tiveram suas obras iniciadas, enquanto que, entre aqueles que chegaram a sair do papel, apenas 1.378 teriam sido concluídos. Esses números deixam claro que o PAC "empacou". Porém, há de se reconhecer que foi uma jogada muito bem orquestrada e que no fim das contas deu certo. A Dilma está aí pra provar.


Lula terminou o mandato por cima, fez a Dilma presidente (com "e" mesmo) e agora não é mais necessário tocar obras em qualquer lugar que seja. Pelo menos, até chegarmos às vésperas de novo pleito.

Foi-se o Lula e ficaram as perguntas: Cadê o PAC? Cadê o Fome Zero? 

O mensalão deixa pra lá, o Lula nunca soube de nada mesmo.

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