terça-feira, 7 de maio de 2013

O VULCÃO E O CARBONO

Texto de Alexandre Garcia

Você sabia que se um vulcão no Chile ou na Islândia ficar despejando fumaça na atmosfera por quatro dias anulam-se cinco anos de esforços de cada habitante do planeta para reduzir emissões de dióxido de carbono? E se o prezado leitor perguntar o que é esse tal de dióxido de carbono, tão satanizado pela seita ambientalista, a resposta é que o CO2 é um gás vital de que todo vegetal precisa para viver e para transformar o carbono em oxigênio, o gás vital para a sobrevivência de toda vida animal, inclusive humana. Quando eu estudei química orgânica no curso científico, aprendi que o que tem vida, o que é orgânico, tem carbono.

Se você pensar que salvou o mundo do carbono porque gastou um dinheirão para comprar um Prius híbrido ou deixou de usar sacos plásticos no supermercado, ou ainda ajudou seus filhos em trabalhos sobre sustentabilidade, pôs um tijolo na caixa de descarga para diminuir o fluxo de água, ou desistiu de comprar um SUV e vendeu sua lancha, evitou uma longa viagem de avião e ficou em casa, gastou alguns reais a mais para comprar outro tipo de lâmpada, tudo isso será em vão quando o Copahue, ali no Chile, ficar outra vez expelindo gases de estufa e carbono por no mínimo quatro dias.

E temos pelo menos 200 vulcões ativos na nave Terra. Apenas o Pinatubo, nas Filipinas, por apenas um ano, jogou na atmosfera mais gases do efeito estufa que todos os habitantes da Terra. Fanáticos do meio ambiente e do aquecimento global detestam gente. Apontam a humanidade como causa dos males da Terra. Para eles, a Terra estaria melhor sem a humanidade. Se morrêssemos todos, a Terra estaria salva. Eles desprezam o fato de que os ciclos de frio e calor na Terra dependem do sol e da temperatura dos oceanos. 

O resfriamento da Terra tem sido pior que o aquecimento. A Groenlândia (terra verde) já teve pastagens e florestas. Hoje é branca, porque a Terra já foi mais quente e deu vida aos vegetais. O frio acaba com as colheitas, e o calor do sol lhes dá brotação e frutos.

Não vamos poluir nossas águas nem desperdiçar nossas florestas e riquezas. Não podemos sujar o planeta em que vivemos. Mas não podemos cair no engodo de aproveitadores, que recebem gordos orçamentos por causa do terror que provocam com a ameaça do aquecimento global, num planeta que esfriou 0,7 graus centígrados nos últimos 100 anos e está em pleno ciclo de queda de temperatura. Depois virá outro período de aquecimento, quando a Inglaterra voltará a ter uva e vinho, como já teve, antes de os londrinos poderem esquiar no Tâmisa congelado.

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